Esqueletos nos armários
Infelizmente só depois de alguns dias li essa notícia, já 'antiga' (do dia 16/12) e aí tive que colocá-la, apesar do blog somente publicar notícias provenientes do estrangeiro. A fonte é o Estadão.
Em protesto lido ao microfone, com pedido para que fosse protocolado à mesa, Allegro levantou a possibilidade de haver esqueletos na Pifco e na Rnest, que poderiam ser ocultados com as incorporações.
O acionista e ativista societário lembra que as duas subsidiárias integrais são investigadas por órgãos, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Ministério Público Federal (MPF) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
De acordo com ele, a incorporação pode extinguir provas de eventuais irregularidades.
"Precisamos ter certeza de que não existem esqueletos ou passivos ocultos nestas duas gigantescas subsidiárias integrais da Petrobras", disse.
No caso da refinaria, há investigações, por exemplo, por irregularidades nos serviços de terraplanagem. Já a Pifco, subsidiária com sede no exterior, está envolvida no escândalo da refinaria texana de Pasadena, cuja compra é investigada pelo MPF por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.
Allegro disse que, em 2010, a Pifco respondia por 10% de todo o faturamento da estatal.
O acionista disse que não é contra as incorporações, mas não antes de uma auditoria minuciosa por especialistas independentes.
Allegro tentou, sem sucesso, suspender a assembleia na Justiça. O diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, que preside a assembleia, disse que o manifesto seria protocolado, como determina a lei, e não teceu qualquer comentário
Sabrina Valle -sabrina.valle@estadao.com
do Estadão
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