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Vale ainda à procura de apoio local para acesso de VLOCs na China

Un navio Valemax

 

A  Vale  ainda está discutindo a cooperação com o governo chinês e as agências locais e corretores de cargas para seus navios portadores de minério gigantescos (VLOCs), segundo o diretor da Vale de minério de ferro e estratégia, José Carlos Martins.

"Nós mantivemos nossos contatos comerciais com os armadores e empresas locais, bem como negociações diplomáticas com o governo chinês para resolver a questão dos VLOCs", Martins disse à imprensa internacional durante uma conferência na reunião anual da empresa Vale Day com investidores, realizada em Nova York.

No início de fevereiro o ministériode transporte da China  anunciou uma decisão que restringe o direito dos portos aceitarem muitos desses navios, levando analistas a especular que a Vale já não seria capaz de fazer pleno uso dos seus VLOCs.

Embora a Vale disse que seus embarques para a  Ásia não serão afetados com a decisão, a empresa também está em negociações com as autoridades chinesas para obter acesso dos seus VLOCs aos portos do país asiático.

"Se conseguirmos encaixar nossos navios na China, seria uma boa notícia para nossos clientes locais. No entanto, a nossa estrutura na Ásia, com nossos centros de distribuição nas Filipinas, Malásia e Omã resolveu a questão (sic) sobre o envio de minério de ferro do Brasil para China ", disse Martins, acrescentando:". Vamos ter a paciência necessária para esperar a decisão do governo "

LOGÍSTICA

Solução de logística da Vale ao todo, que inclui embarcações abrangentes, estações de transferência flutuantes e centros de distribuição, deverá estar em vigor em início de 2014.

Cada navio é capaz de transportar 400 mil toneladas de minério de ferro, e poderia reduzir as emissões de carbono em 35%, de acordo com a empresa. Os VLOCs são considerados ecológicos como o seu consumo de combustível e emissões de dióxido de carbono são menores do que os dos navios convencionais com cerca de 200.000 t de capacidade, devido à utilização de equipamento mais moderno.

A Vale comunicou que os navios foram encomendados a um custo total de $ 2.35 bilhões, em um esforço para reduzir os custos de transporte internacional de mercadorias, que pesam sobre as margens. (sem poder atracar na China, pesam mais...Uma medida controvertida, no mínimo, da Vale, que primeiro manda fazer os navios e depois vai tentar onseguir permissão para que atraquem onde devem, ou seja, na China)

A Vale é o maior produtor mundial de minério de ferro e exportador.


http://www.bnamericas.com/news/metals/vale-still-looking-for-local-support-for-vloc-access-in-china

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