Brasil como importador de petróleo venezuelano
As primeiras ordens para a Venezuela para exportar petróleo para o Brasil já foram feitas, anunciou o presidente venezuelano Chavez na terça-feira, significando uma nova relação comercial promissora entre os membros do Mercosul.
Venezuela está de olho no Brasil como um grande importador de petróleo, na sequência do acordo fundamental desta semana para se juntar ao bloco comercial da América Latina, o Mercosul.
Depois de um atraso de seis anos, um dos maiores produtores do mundo do petróleo, a Venezuela na terça-feira tornou-se o quinto membro pleno do bloco. O bloco agora une Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai na tentativa de promover o livre comércio e o movimento fluido de bens, pessoas e moedas entre os países.
O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou na terça-feira propostas para exportar petróleo para o Brasil durante uma visita ao país para ratificar a entrada de seu país no bloco comercial regional. As primeiras ordens para a Venezuela para exportar petróleo bruto para o Brasil já foram feitas, ele confirmou.
As importações líquidas representam atualmente cerca de 5 por cento da demanda brasileira de energia, que está crescendo a uma taxa de 3,4 por cento ao ano, segundo dados da indústria. O consumo de diesel, que responde por grande parte do crescimento, cresceu 9 por cento em 2011, enquanto o uso de combustível de aviação aumentou 9,7 por cento entre 2006 e 2010.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse em um comunicado que a inclusão da Venezuela "alterou o posicionamento estratégico do bloco". O Mercosul que "também estava se posicionando como uma potência energética mundial em recursos renováveis e não renováveis", acrescentou.
"O Brasil ainda é importador de petróleo, e estamos aumentando a produção", disse Chávez. "Este ano, a Venezuela passará de 3 milhões para 3,5 milhões de barris por dia de petróleo bruto", Chávez disse à mídia local.
A Petrobras em junho advertiu que o país poderia importar tanto quanto um milhão b / d de produtos refinados em 2020 se não conseguir urgentemente aumentar a sua capacidade doméstica de refino.
Em 2007 o Brasil ea Venezuela prometeram ter relações comerciais e de energia mais próximas, incluindo a construção de uma nova refinaria de petróleo no Brasil. O acordo da refinaria de $4.5 bilhões (originais, já ficou cerca de quatro vezes mais cara), concluído em 2010, era de que 40 por cento seriam detidos pela PDVSA, enquanto a Petrobras deteria o restante. (A PDVSA, de fato e até agora, não colocou nem um tostão).
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