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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

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Petrobras CEO: cresce o uso de energia nos mercados emergentes

'Texto e vídeo



O consumo mundial de petróleo mais que dobrou nos últimos cinco anos e a Petrobras planeja crescer com ele, o presidente-executivo, José Sergio Gabrielli de Azevedo disse à CNBC na quinta-feira.

"Nos últimos cinco anos, o consumo mundial de derivados de petróleo cresceu de três milhões de barris por dia para sete milhões de barris, disse o CEO da terceira maior produtora de petróleo do mundo.
O crescimento não foi nos EUA, Europa ou Japão, mas o aumento do consumo foi na China, Índia, América do Sul e países Africanos.

Como "as pessoas se deslocam na escada de renda, elas consomem mais energia" nestes mercados de crescimento emergente, disse ele.

Ao mesmo tempo, é cada vez mais difícil e mais caro para a Petrobras e para os seus concorrentes, encontrar novas fontes de fornecimento.

"Nós vamos ter um mercado muito apertado em 2012", disse ele. "Ao mesmo tempo, temos taxas de juros baixas, o que significa que até o ano de 2012 estaremos [provavelmente] vendo os preços acima de $ 100 por barril, em média, mas com volatilidade muito alta, porque temos muitos contratos especulativos que têm sido negociados no mercado neste momento."

Para atender à crescente demanda, a companhia petrolífera brasileira pretende aumentar a produção para três milhões de barris por dia em 2015.

"A fim de aumentar a nossa produção, temos de adicionar 19 sistemas de produção a partir de agora até 2015", disse Gabrielli. "Nós temos 16 desses em construção no momento. Temos sob contrato os três adicionais".
Em 2020, a Petrobras quer produzir cinco milhões de barris por dia, acrescentou.

Aproximadamente 95 por cento do investimento da companhia de 224,7 bilhões de dólares, serão no Brasil, mas o CEO disse que a Petrobras também planeja investir  $ 4 bilhões nos próximos quatro anos nos EUA. A empresa já tem uma refinaria no Texas e está explorando ativamente no Golfo do México.

A taxa de crescimento do Brasil, que deverá ser em torno de 4 por cento este ano, é melhor do que "o percentual de 1 por cento ou 2 que você vê na Europa e outros países", mas não tão forte como no ano passado, quando a taxa de crescimento foi de 7,3 por cento.
"Isso vai abrir oportunidades para as empresas americanas para se deslocarem para o Brasil e para criar empregos no Brasil", disse Gabrielli. "Nós já criamos muitos empregos nos EUA".

http://www.cnbc.com/id/45513961



 
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