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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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Equipamentos importados pela Petrobras retidos por mais de um mês



Converse com qualquer economista sobre o Brasil e você vai ouvir que, a menos que a infra-estrutura e burocracia sejam profundamente melhoradas, não há como o Brasil vai ser o "país do futuro".

Aqui está um exemplo, pela primeira vez por Sabrina Lorenzi, que aponta por que os economistas transformaram termos como gargalos de infra-estrutura e burocracia em clichês quando se fala em economia brasileira. Mesmo a Petrobras, oitava
maior empresa de  capital abertodo mundo pela revista Forbes, é largamente afetada por estes custos ocultos.

Um reator pesando mil toneladas, importado pela Petrobras da Itália, foi "inutilmente estacionado" por mais de um mês no Porto de Rio. O otimista e competente tomador de decisão  na Petrobras não pretende deixar este reator sentado à porta, mas desde que as rodovias do Rio de Janeiro não suportam o peso do equipamento, bem ele está preso lá.

A Petrobras vem estudando uma alternativa para transportar o equipamento pelo ferry para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro Estado (Comperj). É o primeiro de quatro reatores fabricados na Itália, que vão produzir diesel no complexo da refinaria em construção em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O reator chegou ao porto em 16 de agosto e recebeu a autorização para sair dois dias depois. "Por algum tempo temos vindo falar ao governo do estado ao INEA (agência ambiental do Estado do Rio de Janeiro ) para encontrar uma solução logística para o primeiro equipamento" disse o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de sua assessoria de imprensa.

A Petrobras espera construir um pequeno porto na região - o Porto de São Gonçalo - e uma estrada para o Comperj, antes de receber os três reatores restantes da Itália.

A Petrobras afirma que a construção da estrada e o novo porto devem levar seis meses. No entanto, antes de iniciar as obras, a empresa gigante do petróleo deve preencher um longo processo de licitação para selecionar quem será responsável pela construção e pelo projeto. Este processo lento destaca como a burocracia prejudica os negócios no Brasil.

O reator, de acordo com a Petrobras, foi construído com tecnologia para produzir óleo com baixo teor de enxofre, respeitando as novas normas ambientais na qualidade dos combustíveis. "É a primeira vez que será instalando no Brasil. Nós não temos qualquer refinaria no Brasil com este tipo de equipamento ", disse o diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa. A primeira refinaria do Comperj está prevista para começar a operar no final de 2013. A segunda unidade deverá estar concluída em 2015. Cada reator deverá produzir 165 mil barris de petróleo por dia, incluindo diesel, gasolina e matéria-prima petroquímica.

A Petrobras é a quinta maior empresa do mundo no lucro e na categoria de valor de naercado e é a única empresa latino-americana a aparecer entre os top 10. No entanto, também sofre com os custos ocultos do Brasil. Espero que este post vá reforçar a idéia de que o planejamento detalhado e conhecimento local são essenciais na hora de investir no Brasil.

By the way, alguns argumentam que a Petrobras deve pressionar o governo para abrir a área do porto onde o reator está colocado, ao público em geral. Os estudantes interessados ​​em aprender "otimização da alocação de recursos" estariam altamente interessados. No entanto, eles ainda não decidiram se devem ser cobrados bilhetes de admissão...

http://www.forbes.com/sites/ricardogeromel/2011/09/23/infrastructure-problems-in-brazil-equipment-

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