Indústria e ambientalistas se prepararam para reuniões públicas sobre oleoduto controverso (Nos EUA)
Tanto os ambientalistas que se opõem à proposta da TransCanada do oleoduto Keystone XL, quanto os que o apoiam na indústria de petróleo e gás, estão implorando aosseus representantes e simpatizantes para aparecerem e darem seu depoimento.
Por exemplo, ativistas ambientais de Nebraska - o maior campo de batalha sobre o projeto - estão planejando comícios antes de duas reuniões em que o estado esta pedindo para as pessoas que compareçam aos microfones para explodir a iniciativa.
O Sierra Club de Nebraska está dizendo que é importante aparecer- mesmo que não tenha a intenção de falar:
"Mesmo se você não pretenda testemunhar, é importante estar lá para que eles possam ver o nível de preocupação. Se você tem um camiseta ou têm um adesivo, ou um cartaz que você posa segurar, isso seria ótimo."
Enquanto isso, grupos da indústria de petróleo e gás estão tentando mobilizar o apoio também, encorajando os seus membros e outros defensores para aparecerem nas reuniões.
Marty Durbin, vice-presidente executivo do American Petroleum Institute, disse que o grupo conta com apoio popular.
"Existem tantos grupos que são favoráveis a este projeto: o trabalho organizado, grupos de veteranos e eleitos em nível estadual e local", disse ele. "Certamente, estamos fazendo o que podemos para coordenarmos, para ter certeza de que temos pessoas que participem em cada uma das audiências."
As reuniões são projetados para dar ao público a chance de pesar sobre a decisão final do governo sobre se o projeto deva ir para a frente. O Departamento de Estadodeve decidir até meados de Novembro, se aprovar o gasoduto de 36 polegadas seria do interesse da nação.
As reuniões devem começar em Port Arthur no segunda-feira 26 de setembro e terminarão em Washington, DC na sexta-feira, 7 out. (...)
As reuniões - que teráo início cerca de três anos, depois que a TransCanada 19, em 2008, fez o pedido para a construção do gasoduto - se seguirão à conclusão do Departamento de Estado no mês passado, de que não haveria "nenhum impacto significativo para a maioria dos recursos" ao longo do percurso planejado de 1.700 milhas (2.720 km).
Ao custo de $ 13 bilhões o gasoduto Keystone XL dobraria a capacidade de uma rede de gasodutos existentes da TransCanada Corp, que agora termina em Cushing, Oklahoma.
Ambientalistas temem que o gasoduto sirva para expandir o mercado do betume diluído (areias betuminosas) e crus sintéticos produzidos a partir de areias com o petróleo de Alberta. Em grande parte, por causa dos métodos intensivos em energia necessários para extrair o material, incluindo minas a céu aberto e técnicas in-situ , as emissões de gases de efeito estufa a partir de areias betuminosas canadenses, têm sido estimadas a serem potencialmente 40 por cento maiores que as do petróleo convencional.
Líderes da indústria do petróleo e os republicanos no Congresso afirmam que o Keystone XL é essencial para entregar o petróleo bruto de um amigável aliado norte-americano (o Canadá) para as refinarias na costa do golfo, que não são servidas por gasodutos existentes.
Os oleodutos de transporte atual das areias betuminosas do Canadá, em bruto, para as refinarias Centro-Oeste, estão se aproximando da sua capacidade de processamento . A indústria defende, também, notar que o pipeline daria outra saída para aumentar a produção nacional mais ao norte do Centro-Oeste , até chegar às refinarias dos EUA.
http://fuelfix.com/blog/2011/09/19/industry-and-environmentalists-brace-for-public-pipeline-meetings/
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