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Israel chama Brasil um "anão diplomático" e, em seguida, lembra a humilhação da Copa do Mundo
Um fã do Brasil cobre o rosto depois do jogo de futebol da Copa do Mundo devastador semifinal entre Brasil e Alemanha no Brasil em 8 de julho.
Em um comunicado na quarta-feira, o Brasil condenou o que disse ser um "uso desproporcional da força" por parte de Israel em sua ofensiva na Faixa de Gaza, retirando seu embaixador de Tel Aviv para "consultas". O país é o segundo país a retirar seu embaixador de Israel; oEquador o fez no início da semana.
No início, a reação oficial de Israel apareceu otimista. "O Brasil é um amigo, mas nós pensamos que a sua posição não é equilibrada", cônsul geral de Israel em São Paulo, Yoel Barnea, disse que de acordo com o Wall Street Journal, acrescentando que Israel deveria ter o direito de defender-se dos milhares de mísseis sendo disparou contra ele pelo Hamas e outros grupos palestinos.
A coisa logo tomou um rumo para o pior. "Esta é uma demonstração lamentável de por que o Brasil, um gigante económico e cultural, continua a ser um anão diplomático", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Israeili Yigal Palmor na quinta-feira, no Jerusalem Post. "O relativismo moral por trás deste movimento faz do Brasil um parceiro diplomático irrelevante, aquele que cria problemas em vez de contribuir para soluções."
Esse insulto não foi o pior que Israel tinha reservado para o Brasil, no entanto. Em uma entrevista com a imprensa brasileira, Palmor trouxe o momento mais humilhante da história brasileira recente - impressionante perda semifinal da Copa do Mundo deste Verão para a Alemanha.
"A resposta de Israel é perfeitamente proporcional, de acordo com o direito internacional", disse Palmor em entrevista ao programa de TV Jornal Nacional na quinta-feira. "Este não é o futebol. No futebol, quando um jogo termina com um empate, você acha que é proporcional, mas quando termina 7-1 é desproporcional. Desculpe dizer, mas não é assim na vida real e no direito internacional."
O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, rebateu o insulto "anão". "Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros das Nações Unidas, e tem uma história de cooperação para a paz e as ações internacionais de paz", disse Figueiredo, em entrevista à rádio CBN. "Se houver algum anões diplomáticas, o Brasil não é um deles."
Não parece ter sido um comentário sobre a gozação dos 7-1 ainda.
O Brasil, que tem uma população relativamente grande de judeus e, historicamente, teve boas relações com Israel. No entanto, a sua decisão de 2010 reconhecendo os palestinos feriu as relações entre as duas nações. O Brasil foi um dos 29 países a votar em uma proposta do Conselho de Direitos 'Humanos da ONU para uma investigação sobre alegações de violações de direitos humanos israelenses durante o atual conflito na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou o voto "de uma farsa" e disse que "deve ser rejeitado por pessoas decentes em toda parte."
http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2014/07/25/israel-brings-up-brazils-world-cup-humiliation-and-calls-the-country-a-diplomatic-dwarf/.
