Funcionários dos EUA sugerem 'Reservas' sobre acordo nuclear final
Surgiram questões sobre o compromisso do governo Obama para a celebração de um pacto final que iria levantar as sanções econômicas contra o Irã . Crédito da foto: Mark Skrobola O acordo de " primeiro passo " entre o Irã e os Estados Unidos, que foi selado em Genebra no fim de semana deve levar à negociação de uma " solução global " para a questão nuclear nos próximos seis meses , embora este último tenha obtido pouca atenção.
Mas poucas horas depois de o acordo , já existem indicações de altos funcionários dos EUA que o governo de Barack Obama não está totalmente comprometidos com a conclusão de um pacto final, nos termos do qual as sanções econômicas seriam completamente levantadas.
A administração tem, aparentemente, desenvolveu reservas sobre um tal acordo " de estado final ", apesar de concessões por parte do governo do presidente Hassan Rouhani que foram mais profundas do que poderia ter sido previsto há alguns meses atrás .
De fato os movimentos do governo Rouhani para tranquilizar o Ocidente podem ter estimulado esperanças por parte de altos funcionários da administração Obama de que os Estados Unidos podem atingir os seus objetivos mínimos em reduzir a capacidade de fuga do Irã sem abrir mão seus trunfos - as duras sanções contra o Irã em petróleo e setores bancários .
Os sinais do compromisso incerto EUA ao acordo " estado final " veio em uma entrevista de imprensa coletiva por altos funcionários 'não identificados' (leram o artigo anterior sobre isto? funcionários não-identicados?) dos EUA em Genebra via teleconferência na noite de sábado . Os funcionários sugeriram repetidamente que era uma questão de "se " não poderia haver um acordo " estado final " , em vez de como poderia ser alcançado.
"O que estamos indo para explorar com os iranianos e nossos P5 +1 parceiros ao longo dos próximos seis meses", disse um dos funcionários " , é se pode haver um acordo sobre uma solução abrangente que nos assegure que o programa iraniano é pacífico. "
O mesmo oficial prefaciou essa observação ao afirmar : "Em termos de" estado final " , não reconhecemos o direito do Irã de enriquecer urânio . "
Mais tarde, no briefing, um alto funcionário repetiu o mesmo ponto em palavras ligeiramente diferentes . "O que nos próximos seis meses vai determinar é se pode haver um acordo que ... nos dê garantias de que o programa iraniano é pacífico. "
Mais três vezes durante o briefing dos funcionários sem nome que se refere à negociação de uma "solução abrangente " delineado no acordo fechado para domingo de manhã como uma questão em aberto , em vez de um objetivo da política dos EUA.
"Vamos ver se podemos alcançar um estado final que permita ao Irã de ter energia nuclear para fins pacíficos ", disse um dos funcionários .
Essas declarações cuidadosamente formulados no briefing não refletem dificuldades em identificar que medidas iriam fornecer as garantias necessárias de um programa nuclear pacífico. Secretário de Estado John Kerry declarou em uma aparição de imprensa em Genebra , " Gente, não é difícil provar a intenção pacífica , se é isso que você quer fazer. "
O briefing sugeriu que nos próximos seis meses, o Irã teria de " lidar com " as resoluções do Conselho de Segurança da ONU , que exigem o Irã a suspender todas as atividades de enriquecimento , bem como todo o trabalho em seu reator (de água pesada)em Arak .
Da mesma forma , os funcionários sem nome disseram que o Irã " deve estar em conformidade com suas obrigações decorrentes do TNP e suas obrigações para com a AIEA [ Agência Internacional de Energia Atômica ] . "
Essas declarações parecem sugerir que a administração estaria insistindo em um fim completo de todos enriquecimentos, pelo menos temporariamente, e um fim a todo o trabalho em Arak .
O texto do acordo alcançado no domingo , no entanto, diz que ambas as seis potências do P5 +1 eo Irã " serão responsável pela conclusão e implementação de medidas de investimento de curto prazo ", aparentemente referindo-se as medidas necessárias para trazer segurança à consideração do Conselho da questão nuclear iraniana a uma conclusão.
A administração Obama ainda não divulgou um texto oficial do acordo de " primeiro passo " , embora agência oficial o Irã, a Fars, divulgou um texto durante o fim de semana .
O Irã demonstrou a sua determinação em alcançar um acordo desse tipo através de uma eficaz congelamento e até mesmo de reverter parcialmente o seu programa nuclear , dando à AIEA acesso diário aos locais de enriquecimento do Irã .
A história Washington Post no domingo citou autoridades ocidentais em Genebra , dizendo que as concessões iranianas " não só detem os avanços nucleares do Irã , mas também tornam praticamente impossível para Teerã para construir uma arma nuclear sem ser detectado. "
Mas desde os primeiros contatos secretos com o Irã em agosto e setembro , o governo Obama vem revisando seu cálculo de negociação à luz da ânsia iraniana aparente para chegar a um acordo .
Em meados de outubro , Jeffrey Goldberg, da Bloomberg, relatou que a Casa Branca e os departamentos de Estado e do Tesouro estavam interessados em uma idéia proposta pela primeira vez no início de outubro por Mark Dubowitz , diretor-executivo da Fundação para a Defesa das Democracias , que pressionaram o governo de Obama com sucesso para as sanções destinadas a cortar as receitas de exportação de petróleo iraniano.
A proposta de Dubowitz era permitir que o Irã tivesse acesso a algum do seu próprio dinheiro , que estava sentado em contas congeladas no exterior em troca de "concessões verificadas " que reduziriam as capacidades nucleares iranianas .
Enquanto isso, os Estados Unidos e outras potências mantêm toda a estrutura do regime de sanções , pelo menos no período de transição , sem qualquer alteração , Goldberg relatou: " barramento de algo como capitulação total", por Iran.
O esquema daria maiores recompensas para desmantelar todos, mas um número limitado de salvaguardas que para concessões menores , de acordo com o relatório de Goldberg, com base em informações de " vários funcionários " .
E se o Irã se recusou , o plano exigiria ainda mais sanções punitivas contra o setor de gás natural iraniano.
Essa foi essencialmente a política que o governo Obama adotou nas negociações em Genebra . No primeiro acordo de passo , o Irã concordou em parar todo o enriquecimento em 20 por cento , reduzir a 20 enriquecido por cento o estoque existente para zero, converter todos urânio pouco enriquecido para uma forma que não podssa ser enriquecidao para nível superior e permitir que os inspetores da AIEA tenham acesso diário aos locais de enriquecimento .
Em troca de concessões que representam muitas das suas fichas em negociação, o Irã não tem alívio de sanções e menos de sete mil milhões de dólares em benefícios , de acordo com a estimativa oficial dos EUA.
Mas as concessões iranianas vão realizar apenas por seis meses, e o Irã tem feito tais concessões de longo alcance antes nas negociações de um preliminar, que antecipou um acordo global mais tarde e , em seguida, retomou as atividades que tinha suspensos.
No Acordo de Paris de 15 de novembro de 2004 , com os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, Alemanha, França, Irã concordou " numa base voluntária , para continuar e estender uma suspensão do enriquecimento existente para incluir todas relacionadas com o enriquecimento e reprocessamento " .
Isso significava que o Irã estava desistindo de todo o trabalho relativo ao fabrico, montagem, instalação e testes de centrífugas ou de seus componentes. Líder supremo aiatolá Ali Khamenei estava sob a impressão de que era uma suspensão em aberto e inicialmente se opuseram a ela .
Khamenei cedeu somente depois de Hassan Rouhani , em seguida, a coordenadora política nuclear chefe e agora presidente , e outros funcionários , asseguroam-lhe que era uma medida temporária que só duraria até que fosse alcançado um acordo que legitima o enriquecimento do Irã ou a determinação de que os europeus não foram grave , de acordo com memórias nucleares do embaixador Hossein Mousavian .
Depois os europeus se recusaram a negociar uma proposta iraniana para uma solução global em março de 2005 que teriam garantias contra o enriquecimento para o grau de armas , Khamenei puxou a ficha sobre as negociações, e o Irã terminou a sua suspensão das atividades de enriquecimento.
Os Estados Unidos há muito tempo dependiam de seu poder militar dominante para travar " diplomacia coercitiva " com Teerã , com a ameaça de um ataque ao Irã como seu trunfo. Mas, durante a administração de George W. Bush , que ameaça BEGn a perder a sua credibilidade , uma vez que ficou claro que os militares dos EUA se opunham à guerra com o Irã sobre seu programa nuclear.
Funcionários da administração Obama estão agora agindo como se eles acreditam que as sanções representam um trunfo diplomático que é muito mais eficaz do que a " opção militar " que tinha sido perdida.
Algumas notícias sobre o acordo " primeiro passo " tem se referido à possibilidade de que as negociações sobre o acordo final poderiam parar , e o status quo pode continuar. Mas as declarações de altos funcionários norte-americanos sugerem que a administração pode estar esperando justamente por tal resultado.
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