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Petrobras vai dobrar de tamanho em sete anos-CEO
A presidente destacou que a produção no Brasil, que foi de 2,2 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia em 2012, vai chegar a 5,7 milhões em 2020.A Petrobras vai dobrar de tamanho até 2020. A afirmação foi feita hoje pela CEO da companhia, Maria das Graças Silva Foster, durante a Offshore Technology Conference (OTC), em Houston (EUA). (Há quem considere a previsão como muito otimista)
A CEO apresentou a palestra "O Futuro da Energia no Brasil: o papel da Petrobras"., Durante o painel chamado "! Energy Outlook Global - Shaping the Future", com mais de 250 participantes.
A CEO destacou que a produção no Brasil, que era 2,2 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia em 2012, chegará a 5,7 milhões em 2020. E o pré-sal será o grande responsável por esse aumento. "Nós (Petrobras) fizemos 53 descobertas no Brasil durante os últimos 14 meses. No pré-sal só houve 15 descobertas", enfatizou.
"As reservas da Petrobras têm o potencial de dobrar de tamanho e chegar a 31,5 bilhões de barris de óleo equivalente nos próximos anos", acrescentou. Para ela, não há dúvida de que os resultados são fruto de investimentos da Companhia, que têm aumentado a uma taxa de 21,5% ao ano desde 2000 e atingiu $ 42,9 bilhões em 2012.
Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, durante o período também foram significativos e importante na consecução dos objectivos: nos últimos 12 anos, os investimentos nesta área têm crescido 18,3% ao ano, e em 2012 chegaram a $ 1,1 bilhão. O plano de investimentos da Petrobras para o período 2013-2017 é de $ 236.7 bilhões .
Graça Foster também destacou a crescente demanda do mercado brasileiro, que tem sido bem acima da média mundial. Entre 2000 e 2012, a demanda por gasolina no Brasil aumentou 73%, em comparação com 17% globalmente. No mesmo período, a demanda por diesel no Brasil cresceu 52%, em comparação com 31% globalmente. "E quando se compara o querosene de aviação é ainda mais impressionante: enquanto a demanda no Brasil cresceu 58%, diminuiu 3% a nível mundial", disse a CEO.
A CEO também observou que os investimentos da Companhia, juntamente com a política de valorização do conteúdo local, incentivaram estaleiros estrangeiros para irem ao Brasil e se tornarem parceiros tecnológicos dos estaleiros que estão sendo implementados no país. Algumas delas incluem parceiros do Japão, China e Coréia.

