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terça-feira, 11 de setembro de 2012
Petrobras busca sócio para águas profundas do Golfo do México
Este é um dos artigos do WSJ sobre o assunto, que esclarece melhor o título-sempre dado pelos editores. Vista daqui, a questão parece ser mais dinheiro necessário para investir, que qualquer tecnologia, usando ou não FPSOs
A Petróleo Brasileiro SA está buscando um parceiro para investir até US$ 4 bilhões em suas operações de perfuração em águas profundas no Golfo do México dos Estados Unidos, disseram pessoas a par do assunto.
A Petrobras contratou o Morgan Stanley para buscar potenciais sócios para os ativos, que a estatal avalia em cerca de US$ 8 bilhões, disseram as pessoas. O banco começou a enviar informação financeira preliminar para potenciais compradores, incluindo petrolíferas americanas e estrangeiras, acrescentaram.
A Petrobras quer vender até 50% de suas operações do Golfo, em um acordo que lhe permitiria manter o controle, disseram as pessoas.
A venda de ativos faz parte de um plano previamente anunciado pela petrolífera para levantar cerca de US$ 15 bilhões para financiar seu plano de investimento de cinco anos.
A Petrobras tem procurado reduzir seus investimentos nos EUA e em outras operações com a venda de ativos, incluindo blocos de perfuração de petróleo no Golfo do México e no Brasil. Em julho, a companhia anunciou que elevou a meta de receitas obtidas com a venda de ativos para US$ 14,8 bilhões, comparado com US$ 13,6 bilhões anteriormente, e reiterou que as vendas se concentrariam em ativos no exterior.
A empresa deu poucos detalhes sobre que ativos pretende vender.
A Petrobras, que detém hoje uma das áreas mais promissoras do mundo para exploração de petróleo em alto-mar, mergulhou fundo na nova e desafiadora região do Golfo do México conhecida como Terciário Inferior. Ela encontrou petróleo lá em 2002.
Seu projeto Cascade-Chinook começou a produzir em fevereiro. Ele está sendo acompanhado de perto pela indústria, já que é o primeiro a bombear petróleo bruto das rochas do Terciário Inferior na distante região de Walker Ridge do Golfo, que está abarrotada de projetos de petrolíferas rivais como a Chevron Corp. e outras. Os campos estão localizados cerca de 160 quilômetros ao sul do Estado de Louisiana, em águas com mais de 2.500 metros de profundidade.
A produção do poço do Cascade aumentou rapidamente para 174.554 barris de petróleo em junho, ante 85.348 barris em março. A Petrobras detém 100% do Cascade e 66,67% do Chinook, no qual mantém uma parceria com a francesa Total SA. O projeto Cascade-Chinook também foi o primeiro no Golfo do México americano a bombear petróleo em alto-mar usando um navio-plataforma para a produção, estocagem e escoamento em vez de uma plataforma de petróleo tradicional Os navios, chamados FPSO, podem ser facilmente instalados em áreas distantes e não precisam de dutos para operar. Além disso, ao contrário dos oleodutos, estes navios podem ser movidos no caso de tempestades perigosas.
http://online.wsj.com/article/SB10000872396390444554704577641830724242696.html
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