A Petrobras assinou contratos com a Sete Brasil, Odebrecht e Etesco cobrindo os charter e operação de nove navios-sonda. Os perfuradores são as unidades finais em um programa em que Sete Brasil está construindo 21 unidades de perfuração offshore que serão operados por vários operadores em charters para a Petrobras.
Os navios-sonda estão sendo construídos no Brasil, com um conteúdo local (bens e serviços brasileiros) de 55-65 por cento.
Seis dos nove serão construídas no estaleiro Enseada Paraguaçu, em Maragogipe (Bahia). Quatro serão operadas pela Odebrecht e os dois restantes pela Etesco. O estaleiro Bahia está na fase inicial de construção. Parceiros incluem a Odebrecht, OAS, a UTC e a Kawasaki Heavy Industries (KHI).
Outros três navios-sonda serão construídas no estaleiro Rio Grande 2, no município de Rio Grande (Rio Grande do Sul), e tudo vai ser operado pela Etesco.O Rio Grande 2 é submetido a expansão para atender à crescente demanda para a construção naval no Brasil.
Petrobras realizou uma análise prévia dos estaleiros para avaliar a sua capacidade para cumprir os compromissos contratuais para a construção dessas plataformas, incluindo os requisitos mínimos de conteúdo local e prazos de entrega.
Isto envolveu a verificação requalificação técnica, a construção do estaleiro e localização, a evidência dos compromissos de fornecedores de insumos e os pacotes de equipamentos principais, licenciamento ambiental, gestão de contratos e aspectos legais / financeiro.
A entrega dos nove navios-sonda está programada para começar em 2016 e eles serão usados principalmente para perfuração de poços na Bacia de Santos na região do pré-sal, incluindo áreas de direitos de transferência. Os equipamentos serão capazes de operar em profundidades de até 3.000 m, e capazes de perfurar poços de até 10.000 m de comprimento.
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