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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

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Petrobras destaca duas importantes descobertas no pré-sal
Novas instalações de produção em curso fluxo e as recentes descobertas da Petrobras feitas nas áreas do pré-sal de concessão foram o destaque da uma entrevista coletiva concedida pelo Diretor da Petrobras de Exploração e Produção, José Miranda Formigli Filho, na tarde quarta-feira (15 de agosto), no prédio da Companhia sede, no Rio de Janeiro.

Formigli observou duas importantes descobertas recentes feitas na área do pré-sal. "A primeira, na Bacia de Campos, na área informalmente conhecida como Pão de Açúcar, foi a responsável pela abertura de uma nova fronteira na província petrolífera do pré-sal", comentou o diretor. A Repsol  é a operadora do bloco, Petrobras e um parceiro, juntamente com a Statoil

"Esta descoberta traz grandes desafios e oportunidades. O volume de óleo recuperável é acima de 700 milhões de barris", disse ele. Formigli destacou também a descoberta feita em Caracará, na Bacia de Santos região do pré-sal, onde há mais de "400 metros de contínuo, de reservatórios de boa porosidade ." Ele disse que a empresa vai continuar a perfuração até alcançar o final do reservatório e então ele "poderá ​​informar os volumes recuperáveis ​​estimados."

Além de detalhar a Exploração principal e Projetos de produção estabelecido no âmbito do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, o diretor ressaltou que alguns projetos, como a Baleia Azul e Baúna-Piracaba, vão ajudar a empresa a atingir sua meta de produção recentemente revista.

O primeiro óleo em Baleia Azul está prevista para este mês, com FPSO Cidade de Anchieta, que tem uma capacidade de produção de 100.000 barris de petróleo por dia e deve atingir o pico de produção março de 2013.

Enquanto isso, o primeiro óleo do FPSO Cidade de Itajaí, na área Baúna-Piracicaba, está previsto para outubro de 2012. Capaz de produzir 80 mil barris por dia, a produção da plataforma atingirá o pico em janeiro de 2014. O petróleo, LGN ) e meta de produção de gás natural para 2016, no Brasil e no exterior, é de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, dos quais 3 milhões de boe / dia no Brasil. Óleo e LGN de ​​saída, só no Brasil existe a esperança de atingir 2,5 milhões de barris por dia (bpd) em 2016.

Outro tema de destaque na conferência foi o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), uma das iniciativas estruturantes que suportam Plano de Negócios da Petrobras 2012-2016. O programa visa consolidar o retorno de eficiência operacional na Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC) a partir do 71% atual (final de 2011) para seus níveis históricos, perto de 90% (meta para 2016).

O Proef de ações de médio e longo prazo, incluindo intervenções em sistemas submarinos, plataformas e poços em busca de aumentar a produção, deverão exigir investimentos de até US $ 5,6 bilhões em 2016, com um retorno estimado entre US $ 1,6 bilhões e $ 3,3 bilhões (em VPL - Valor presente líquido).

Formigli destacou também o Programa de Otimização de Custos, cujo objetivo é identificar oportunidades de redução de custos que terão impactos significativos e duradouros sobre os bens de produção e linhas de custos. O programa está previsto para ser iniciado em setembro. E, finalmente, o diretor também mencionou o Programa de Gestão de Conteúdo Local, que vai procurar fazer o máximo de capacidade competitiva da indústria nacional de bens e serviços.

Também na área de exploração, Formigli informou que o custo da Petrobras da descoberta por barril de óleo equivalente está abaixo da média da indústria internacional. "Nossa média é atualmente de US $ 1,5 por barril de óleo equivalente. Faixas da média da indústria de US $ 3,2 a US $ 4,5 por barril", disse ele. O índice abrange todas as descobertas da Petrobras, incluindo aquelas feitas na região do pré-sal. O diretor também observou que a taxa de sucesso exploratório da companhia, que fica na costa de 62% e 59% em terra, está acima da média global.

Projetos de E & P, deverão receber, no período de quatro anos, 141,8 bilhões dólares americanos em investimentos. Desse total, 131,6 bilhões dólares serão investidos no Brasil. Desse total, 69% (89,9 bilhões dólares) serão destinados ao desenvolvimento da produção, 19% (25.400 milhões dólar) para exploração e 12% para infra-estrutura. O novo plano prioriza exploração de petróleo e gás natural e projetos de produção no Brasil, com foco na recuperação da curva de produção da Petrobras.

As novas tecnologias já estão melhorando a produção, diz o diretor

Novas tecnologias Petrobras e seus parceiros têm vindo a desenvolver já estão dando resultados nas áreas onde estão sendo aplicados. A instalação da bomba multifásica assim chamada, que utiliza a energia do próprio reservatório para aumentar a pressão, tem permitido a podução do poço BR-73, no campo de Barracuda (Bacia de Campos), a ser aumentada para 23.000 barris por dia, a partir a marca anterior de 15.000.

O separador de óleo  eágua submarinos  da Petrobras, desenvolvido em parceria com a FMC Technologies, por sua vez, já está totalmente instalado em Marlim, na P-37, disse o diretor. "O petróleo já está em execução através do dispositivo. Estamos apenas esperando a água e fluxo de óleo para se estabilizarem a fim de começar a operar a unidade de separação", observou.

Formigli disse também que os testes iniciais do sistema submarino primeiro projetado para injetar água no fundo do mar estão programadas para setembro. Ao usar esta tecnologia, Petrobras espera aumentar "a capacidade de produção. das plataformas" A água coletada no fundo do mar (em conjunto com o óleo) será reinjetado ali mesmo, no fundo do mar. Com isso, completar o trio de tecnologias extremamente importantes submarinos", explicou o diretor, informando que a unidade será instalada na região de Albacora, que é também na Bacia de Campos. Estes dispositivos foram desenvolvidos para aumentar a produção em áreas maduras, mas a empresa vê o potencial para incluir essas tecnologias submarinas no projeto das unidades a serem construídas no futuro, disse o diretor.

Formigli destacou também o aumento da taxa de gás associado (gás extraído junto com o óleo) a utilização, agora perto de 92%. "Esta é uma mudança no nível de comparação com os últimos anos. Esta melhoria significativa teve início em 2008, e o esforço agora será manter esse percentual de queda", disse ele.

http://www.presalt.com/brazil/texts-in-english/brazil-pre-salt/petrobras-highlights-two-important-discoveries-in-pre-salt-2194

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