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Iraque vai ter mais refinarias, produção continua subindo

A produção de petróleo do Iraque poderia chegar a 4 milhões de barris por dia (bpd) até o final do próximo ano e está adicionando um quinto projeto para a sua expansão planejada da capacidade de refinaro, que se destina a atender a demanda interna, o seu vice-ministro do Petróleo disse.

A expansão adicional da produção dependeria de criar novas infra-estruturas, que estão em curso, o vice-ministro disse, reiterando comentário anterior .

"Até o final do ano que vem, eu acho que poderia estar na faixa de 3,5 a 4 milhões de barris por dia", Ahmed Al-Shamma falou.

Ele disse que o Iraque estava no caminho certo para a produção de 3 milhões de bpd até o final deste ano. Que se compara com cerca de 2,6 milhões de bpd no mês passado.

Enquanto a produção de petróleo do Iraque sobe, a demanda por produtos refinados também tem  aumentado, forçando-o a importar grandes quantidades de gasolina e de gasóleo (diesel)  na parte final deste ano.

Shamma disse que o Iraque tinha adicionado um quinto projeto de refinaria às quatro novas refinarias já planejadas. Ele deve processar petróleo pesado de Qayarah e Najmah, atribuído à Sonangol de Angola em 2009, e a construção deve começar ", depois de três anos para estar em sintonia com a produção", disse ele nos bastidores de uma conferência para investidores em Londres.

O vice-ministro disse que o Iraque também estava trabalhando com empresa de private equity, a Citadel Capital, sobre o projeto, e que ele esperava que custaria pelo menos  $ 5 bilhões e resultaria em "não menos de 150 mil barris por dia."

Dos quatro projetos anteriores, uma refinaria na cidade de Kerbala é o mais avançado, disse Shamma, que como vice-ministro assume a responsabilidade principal para o setor de gás e refino de petróleo, enquanto o ministro supervisiona assuntos a montante ou relativos à produção.

Ele disse que desde julho, o Iraque estava em negociações exclusivas com um time " de origem italiana", da equipe para trabalhar em Kerbala.

O projeto já havia sido associada com a ENI da Itália, mas Shamma não foi específico na quarta-feira e a ENI não estava imediatamente disponível para comentar.

Para outros projetos, ele não tinha um  relatório de andamento . mas disse que Nassiriya, no sul, foi o último da lista. Os outros dois estão em Maysan, também no sul, e na cidade petrolífera de Kirkuk.

Outra grande necessidade do Iraque é aproveitar o gás enquanto se esforça para gerar fontes de alimentação adequada.
Sua quarta rodada de licitações de energia, prevista para final de janeiro, está focada em gás natural.

"A quarta ronda é, basicamente, para aumentar nossas reservas", disse Shamma, acrescentando que ele tinha certeza que os blocos em oferta, revelariam reservas adicionais, especialmente as de gás.

"Se o gás for descoberto, será desenvolvido de imediato. Se o petróleo for descoberto, haverá um atraso antes que ele possa ser desenvolvido ", acrescentou.

Grande parte do gás do Iraque até agora tem sido associado à produção de crude, que é um grande problema na ausência de infra-estrutura suficiente para capturá-lo.

Shamma disse que a esperança para a quarta rodada de licitação internacional foi que ele iria revelar gás não-associado, o que poderia ser adequado para a exportação, inclusive para a Europa.

"Precisamos ter um fornecimento estável (para fazer acordos de exportação). Isso só pode ser alcançado com gás não-associado. Isso é o que esperamos descobrir ", disse ele.

Perguntado se ele estava preocupado se um possível fluxo maior de investimentos para a Líbia, após a queda do regime Muammar Kadafi, poderia roubar o investimento do Iraque, ele disse que erauma questão para os investidores.

"Isso vai depender dos investidores e se eles acham que o ambiente na Líbia é mais estável para o investimento no Iraque. Tenho minhas dúvidas ", disse ele à Reuters Insider.

Embora o Iraque ainda esteja sujeita à violência, ele disse que a estabilidade foi melhorando, principalmente para o setor de petróleo e gás.

"Em 2005-2006, houve ataques diários aos oleodutos", disse ele.

"Agora as coisas são diferentes."

http://arabnews.com/economy/article498870.ece
 
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