OPEP mantém o nível de produção de petróleo
O Presidente da OPEP Goni Musa, à esquerda, e presidente da Opep, Mohammad Aliabadi falar na reunião da OPEP em Viena, Áustria.
."Infelizmente, fomos incapazes de chegar a um consenso, neste momento, para reduzir ou aumentar a nossa produção", disse o secretário-geral da OPEP Abdalla Salem el-Badri.
O ministro do Petróleo iraniano Mohammad Aliabadi, que também está servindo como presidente da organização do produtor, disse que a decisão era "indesejada" por alguns membros.
Os delegados do Golfo têm pressionado nos últimos dias por um aumento de um milhão para 1,5 milhões de barris por dia. Mas alguns outros membros da OPEP têm criticado o plano, argumentando que os suprimentos globais de petróleo são suficientes e os preços de hoje de US $ 100 - $ 115 por barril são adequados. Sr. El-Badri disse que não há escassez no mercado. A decisão significa que os membros da OPEP vão manter sua produção atual inalterada.
"Esse é um dos piores encontros que já tivemos nas reuniões da OPEP," disse o ministro do petróleo da Arábia Saudit,a Ali Naimi, para repórteres após a reunião haver terminado. "Nós não fomos capazes de chegar a um acordo."
Os países da OPEP fornecem cerca de um terço do petróleo do mundo. Os quatro países signatários do Conselho de Cooperação do Golfo, a Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Emirados Árabes Unidos, propuzeram um aumento de 1,5 milhões de barris por dia sobre o atual nível de produção de 28,8 milhões de barris por dia, que não inclui o Iraque.
"Isso significa que estamos sugerindo a produção de 30,3 milhões de barris por dia", disse Naimi. Argélia, Angola, Venezuela, Iraque, Irã e Líbia rejeitaram a proposta, disse ele, acrescentando que os países vinculados ao sistema de quotas ", expressaram seu desejo de manter a sua quota de produção como ela é."
http://online.wsj.com/article/SB10001424052702304259304576373150163060100.html
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