A Câmara dos EUA vota hoje mudanças importantíssimas na política energética americana.
Uma nova explosão de tecnologias no Vale do Silício e em vários centros de desenvolvimento tecnológico do país tem sido propulsionado por avanços em energia renovável e invenções de energia ultra-limpa que podem transformar a economia da energia nos USA. Uma convergência de avanços tecnológicos, numa série de disciplinas que incluem a ciência dos materiais, física, engenharia elétrica, química sintética e bio-tecnologia, estão produzindo grande impacto na próxima geração de inovações energéticas. Por esse motivo assistimos a um nível enorme de investimentos, recursos e talentos, passando-se para o setor de energia e causando inovações revolucionárias em energia solar, eólica, bio-combustíveis, eficiência energética, células de combustível entre outros. A Clean Tech Venture Network estima que o investimento de capital em empresas de “tecnologia verde” aumentou quase 80% entre 2005 e 2006, passando de $1.6 para $2.9 bilhões. Os consumidores estão pedindo a comercialização de veículos híbridos, combustíveis alternativos e produtos eficientes no uso da energia. Cientistas estão usando a bioengenharia para converter culturas agrícolas comuns em substitutos para a gasolina, que custam e poluem menos e são ainda compatíveis com os carros e com a infra-estrutura petroleira existentes. Descobertas na ciência dos materiais ajudam a desenvolverem-se geradores locais de energia, altamente eficientes, reduzindo-se os custos operacionais e as emissões atmosféricas. E por aí é possível enumerar-se um grande número de outros avanços recentes que têm óbvias implicações econômicas e ambientais para a sociedade em geral. A Câmara dos Representantes americana hoje vota uma lei de energia que contém propostas inovadoras e que podem nivelar o jogo entre as energias convencionais e as alternativas, basicamente idéia dos democratas. Os republicanos e a indústria estão contrários a várias dessas proposições que são apenas um início de uma política e de medidas de longo prazo, que podem e devem ser adotadas. Veremos o que vai acontecer.
Opinião condensada do:
http://www.mercurynews.com/opinion/ci_6533429?nclick_check=1
